Olha, agora é sério.
Às vezes eu choro, como diz o ditado, de barriga cheia em meios aos problemas que tenho.Até posso dizer choro sempre e não às vezes.
É uma coisinha aqui, outra ali...problemas existenciais, psicológicos, amorosos, excesso de peso, nada do que se aproveite...e se estiver perto da minha mamita ela vai dizer que é falta de "couro" e que depressão não existe e tal.
Acho que se a pessoa, no caso EU, não tomar consciência dos fatos a coisa vai se agravando cada vez mais e eu sei bem o que é isso.Passei dois anos em casa sem reagir, deitada na cama com medo de tudo e de todos.É claro que sempre temos altos e baixos mas temos que reagir, né. Abra sua mente!!
O fato é que nunca me deparei com nada de verdade, alguma coisa assim muito grave e quando me deparo fico em estado meio "flutuante".
Depois de tanta enrolação vou contar o que aconteceu: fiquei impressionada hoje ao saber do falecimento do irmão da minha amiga.
Não sei ao certo o que se passou, vou na casa dela no sábado pra saber.Mais um lugar pra ir mas este eu irei, com certeza.
Nem posso imaginar o motivo.Pode ser tantos né, vai saber.
Vou dizer mais uma vez: por mais esclarecimentos que tenhas independente de religião é sempre difícil esta separação.O desprendimento material é quase que inaceitável.
A vovó Vilma mesmo me disse que nunca imaginou, nem sonhando que, passaria pelas situações que passou.Perdeu o marido e logo em seguida o filho, e olha que são anos e anos de doutrina.
Nunca vi em nenhum velório as pessoas dando os parabéns: "nossa que bom, agora sim vai encontrar paz e sabedoria..." Difícil.
As palavras certas me faltam nestas horas.Temos que ter confiança em Deus e isso basta.
Vou confortar minha amiga da maneira que puder.
Bom, é isso. Vou nessa.
Beijoss e até mais.
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