O transgênero é uma expressão normalmente atribuída a adultos em crise sobre sua verdadeira sexualidade – são pessoas que se sentem desconfortáveis com o papel social que lhes é atribuído em razão de seu sexo. Na América do Norte e na Europa, porém, cresce o número de crianças classificadas como transgêneros.
A revista The Atlantic aborda o caso do menino americano Brandon, que tem oito anos e que desde cedo se dizia menina. Usava roupas de personagens femininos, preferia bonecas a carrinhos e declarava ser “uma garota”. Quando ele tinha cinco anos, sua mãe tentou convencê-lo de que Deus o havia feito homem “por uma razão especial”, ao que Brandon respondeu: “Deus cometeu um erro”.
Tina, a mãe de Brandon, que é separada do pai biológico dele, não demorou a descobrir que o menino não era um exemplo isolado. A Atlantic cita vários casos, como o de Kenneth Zucker, diretor de uma clínica canadense especializada em transgêneros jovens, que relata que o número de seus pacientes quadruplicou em quatro anos.
A reportagem mostra as diversas reações de especialistas ao fenômeno. Psicanalistas condenam os pais que cedem aos filhos e não os reprimem logo cedo. Alguns recomendam que se recompense a criança sempre que ela agir de acordo com seu sexo. Na outra ponta, porém, há os médicos que defendem o uso de bloqueadores hormonais para impedir que as crianças desenvolvam as características de seu sexo – meninos não engrossarão a voz; meninas não terão seios – até que elas decidam o que querem ser. A idéia é evitar que elas enfrentem os dissabores sociais de sua condição de transgênero enquanto a transição não é concluída, se é que será.
No meio termo, há os especialistas que dizem que as crianças têm um raciocínio bastante concreto; assim, se um menino tem vontade de se vestir como menina, ele acredita que seja uma menina. O trabalho dos pais, nesse caso, é ajudar os filhos a pensar de maneira mais flexível – permitir que a criança escolha o gênero seria uma saída superficial, que não atingiria o problema psicológico em si. “Se uma criança tem grave ansiedade provocada pela separação e não quer ir à escola, uma solução é deixá-la ficar em casa”, compara Zucker. “Isso resolveria um nível do problema, mas não todo ele. Assim funciona com a identidade de gênero.”
No entanto, Tina, a mãe de Brandon, decidiu aceitar a opção dele. Deu todas as roupas do menino a um vizinho, comprou-lhe vestidos adequados e passou a chamá-lo de Bridget.
Fonte:http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=e_menino_ou_menina_depende&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Este foi um dos tópico lá no fórum do GC no dia 12 de Novembro.
Dei minha opinião sincera.É uma situação polêmica e complicada.
Veja só que sorriso lindo.Quero o sorriso da pequena Bridget brilhando agora !!!!
Já disse e vou repetir? Abra sua mente, abra sua mente !!!!
Bom fim de semana.
De novo?